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Uso de energéticos
Em virtude de casos de morte ocorridas nos EUA, O FDA alertou a comunidade sobre os potenciais efeitos destes produtos.
Energéticos são compostos de cafeína, taurina glucoronolactona, inositol. Alguns poderão conter guaraná, açaí, carnitina, creatina, Arginina e outros estimulantes.
Os mesmos contém até 3vezes mais cafeína que uma xícara de café, podendo provocar taquicardia, palpitações, insônia, agitação, desidratação, perda de cálcio e magnésio.
O consumo exagerado de taurina altera a agregação das plaquetas.
A associação de energéticos e bebidas alcoólicas produz modificações no comportamento, espasmos nas coronárias, arritmias cardíacas graves.
A cafeína aumenta a absorção do álcool, elevando o risco de intoxicação etílica.
Alguns energéticos conhecidos como fat burns (jack -3d, oxyelite pro, limpo-6 back) que contém a substãncia DMAA (derivada de anfetamina), são os que apresentam maiores efeitos colaterais, inclusive letais.
Recomendamos a prática regular de esportes e uma alimentação saudável, orientada por nutricionista do esporte, como uma maneira de obtermos uma saúde melhor
RISCO DE INFARTO
Estudo envolvendo mais de 200 mil pessoas aos 55anos, mostrou a chance de morte por doença cardiovascular aos 80 anos conforme a presença de fatores de risco (fumo, hipertensão, diabetes, obesidade, sedentariamente, dislipidemia -colesterol alto, doença coronária precoce em familiares de primeiro grau).
2 ou mais fatore de risco em homens= 30% de risco e em mulheres=21%.
Sem fatores de risco= 5 e 6%respectivamente.
(N. Eng. J. Med.2012)
BRASIL PREVENT
Em encontro realizado no Rio de Janeiro este final de semana, assuntos relacionados a redução da chance de morrermos por doenças do coração foram discutidos.
A prática de exercícios e a alimentação saudável, associadas ao abandono do tabagismo estão entre as principais recomendações.
Prevenção
Carta do Rio propõe estratégias para bloquear epidemia de mortes por causas cardíacas
As mais importantes sociedades de Cardiologia do mundo divulgaram hoje (30/11), a Carta do Rio, um documento de cinco páginas que estabelece a estratégia das campanhas de prevenção cardiovascular cujo objetivo é reduzir em 25% a mortalidade até o ano 2025.
Assinado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, pela Sociedade Interamericana de Cardiologia, pela American Heart Association, pela European Society of Cardiology e pela World Heart Federation, o documento estabelece que as sociedades de especialidades médicas devem promover em todo o mundo campanhas para controlar sete fatores de risco cardiovascular.
O objetivo é reduzir em 10% a prevalência do sedentarismo nos adultos acima de 18 anos, 25% de redução na prevalência da pressão alta, entendida como maior que 14 por 9, limitar a ingestão de sal a menos de 5 gramas diárias, o correspondente a 2000 mg de sódio, redução da prevalência do tabagismo em 30%, diminuir a ingestão de gorduras saturadas em 15%, sustar o aumento dos níveis de obesidade, reduzir em 10% o consumo excessivo de álcool, reduzir em 20% o nível de colesterol total na população, disponibilizar medicamentos para 50% da população para a qual são recomendadas drogas para prevenir ataques cardíacos e derrames e disponibilizar medicamentos, inclusive genéricos, para pelo menos 80% da população que precisa deles, na rede privada e pública. A propósito, esse item é atendido pelo Brasil que, através do SUS, já disponibiliza medicamento de uso contínuo para 100% dessa população, hipertensos e diabéticos, entre eles.
A preocupação dos cardiologistas é a mesma da Organização Mundial da Saúde, que recentemente anunciou que a cada ano estão morrendo 17,5 milhões de pessoas pelo que define como “doenças não transmissivas crônicas degenerativas”, as principais das quais são o infarto, os acidentes vasculares cerebrais e arritmias. Ainda segundo a OMS, essas doenças fazem com que grande número de pessoas venha a falecer com menos de 60 anos, quando mesmo em muitos países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, a expectativa de vida é em torno de 76 anos.
A grande novidade da Carta do Rio é o enfoque na prevenção de doenças cardíacas, através do controle dos fatores de risco, ao invés do foco tradicional, de tratar os pacientes depois que a doença cardiovascular se manifesta. “Precisamos impedir que as pessoas fiquem doentes do coração, e não apenas tentar curá-las depois que sofrem de uma cardiopatia”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jadelson Andrade.
Afogamento
Nossa cidade tem praias maravilhosas mas prevenção dos casos de afogamento tem sido negligenciada pelas famílias e poder público.
(Texto adaptado de versão do Cardiosource)
Dieta para reduzir colesterol e triglicerideos
Para começar, dieta, exercícios físicos e perda de peso constituem o tripé insubstituível mesmo para quem precisa de remédios para baixar o colesterol. A redução da ingestão de colesterol e gorduras saturadas e o aumento no consumo de fibras podem reduzir em 10 a 15% os níveis sangüíneos de colesterol e em 15 a 20% os de triglicerídeos. Caso os níveis elevados persistam com a dieta, indica-se medicamento.
Fonte: Sociedade de Cardiologia do RJ
Alimentos permitidos:
– Leite desnatado, ricota, queijo fresco;
– Iogurte ou coalhada desnatados;
– Carnes magras (coxão duro, patinho);
– Peito de frango;
– Filé de peixe;
– Óleo de girassol ou canola;
– Cereais (arroz, trigo, centeio, cevada), macarrão sem ovos de preferência integrais;
– Feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha seca;
– Frutas, gelatina dietética;
– Verduras e legumes;
– Margarina “Becel”, “Milla” ou light;
– Requeijão light;
– Pães: quantidade moderada.
Alimentos proibidos:
– Leite integral, tipo A ou B, queijos gordurosos (amarelos e requeijão);
– Manteiga, margarina, creme de leite;
– Carnes gordas, enlatados;
– Crustáceos (camarão, lagosta), frutos do mar;
– Frios (presuntos, mortadela, etc.);
– Miúdos (fígado, coração, rim);
– Enlatados (salsicha, lingüiça);
– Açúcar, chocolate, coco;
– Óleo de amendoim;
– Bacon, toucinho, banha;
– Biscoitos amanteigados, cremosos e recheados;
– Bebidas alcoólicas;
– Frituras, gratinados e preparações sauté;
– Torta, pastéis, pizzas, doces;
– Maionese, chantilly;
– Gema de ovo;
– Molhos prontos, caldo de carne.
Recomendações:
– Utilizar adoçante artificial em substituição ao açúcar;
– Aumentar a ingestão de verduras cruas, legumes e frutas com bagaço, grão integrais, farelos, aveia;
– Ingerir de 2 a 3 litros de água por dia.
Propranolol causa inchaço?
Não é frequente esta observação mas é possível (nas mãos e tornozelos).
Se ocorrer inchaço nos lábios, cuidado, pode ser um sinal de reação alérgica grave.
Reacções alérgicas graves (rash, urticária, coceira, dificuldade em respirar; aperto no peito, inchaço da boca, face, lábios ou língua), dor torácica, desorientação, febre com dor e dor de garganta; alucinações, perda de memória ou mentais; alterações de humor, dormência ou formigamento das mãos, alterações de visão persistente ou grave; pele vermelha, inchada, com bolhas ou descamação, tonturas grave, falta de ar ou respiração ofegante; repente, ganho de peso incomum, inchaço das mãos, tornozelos ou pés , nódoas negras, batimento cardíaco anormalmente lento; dedos muito frios ou azul ou dos pés.
Aterosclerose
Ao final de 2010 importante estudo foi publicado na revista Lancet (2010;376:1670-1681) demonstrando a importância da redução dos níveis plasmáticos de LDL-colesterol. A metanálise realizada pelo CTT (CholesterolTreatment Trialists)envolveu a análise individual de 170.000 pacientes em 26 estudos randomizados que comparavam o tratamento intensivo versus tratamento convencional com estatinas (5 estudos com 39.612 pacientes, sendo dois estudos com 8.659 pacientes com síndrome coronariana aguda e três estudos com 30.953 pacientes com doença arterial crônica; seguimento médio de 5,1 anos). Em um segundo momento, foi realizada a análise do tratamento com estatinas versus placebo (21 estudos com 129.526 pacientes, com seguimento médio de 4,8 anos). Para cada tipo de estudo os investigadores calcularam a redução de risco total e a redução de risco para cada 39 mg/dL (1,0 mmol/L) de redução do LDL-colesterol. Na comparação de estudos entre terapia mais ou menos intensiva, a redução média encontrada após 1 ano foi deaproximadamente 20 mg/dL de LDL-colesterol (0,51 mmol/L) entre os grupos tratamento convencional e intensivo respectivamente. Comparativamente,no tratamento mais intensivo, a redução de eventos cardiovasculares foi 15% maior do queno tratamento menos intensivo. Essas reduções foram significativas para morte por doença coronariana ou infarto do miocárdio (IAM) não fatal, revascularização miocárdica em e acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico. O aumento de AVE hemorrágiconão foi significativo, todavia, os autores ressaltam que se os estudos CORONA e SPARCL fossem analisados conjuntamente, haveria um pequeno aumento significativo neste evento adverso, mas, que seria 50 vezes menor que os benefícios alcançados em pacientes de alto risco.Na avaliação dos estudos com placebo, as reduções de risco para cada 1,0 mmol/L de LDL foram proporcionais. Quando combinados ambos os tipos de estudos, a redução de eventos cardiovasculares maiores por cada 1,0 mmol/L de LDL reduzido foi de 22% (RR 0,78; p < 0,0001), incluindo aqueles pacientes com LDL abaixo de 2,0 mmol/L (79 mg/dL). A redução para mortalidade global foi 10% para cada 1,0 mmol/L de LDL reduzido (p<0,0001), refletindo em grande parte uma redução significativa do número de mortes devido à doença coronariana (RR 0,80; p<0,0001) e outras causas cardíacas (RR 0,89; p = 0,002). Enfim, após a publicação desta metanálise, a frase “quanto mais baixo melhor” passa a ter um verdadeiro significado. Em pacientes de alto risco para eventos cardiovasculares com LDL-colesterol abaixo de 70 mg/dl, o benefício na redução da mortalidade foi comprovado sem aumentar o risco de câncer como sugeriram estudos do passado. Este estudo vem corroborar a importância do tratamento agressivo e contínuo do LDL-colesterol de acordo com as diretrizes do Departamento de Aterosclerose da SBC. .
Qual o risco de você ter um infarto em 10 anos?
O Escore de Framingham é um índice que permite calcular aproximadamente o risco de uma pessoa ter um infarto em 10 anos.
Este escore serve para as pessoas que nunca tiveram infarto ou doença arterial anteriormente.
A classificação do risco é= leve (até 10%), intermediário (10-20%), alto (20-25%), muito alto (maior que 25%), conforme a pontuação.
Caso a pessoa seja diabético, tenha elevação da Proteina C reativa ultrassensível (exame de sangue), placas de gordura nas carótidas ou Escore de Cálcio nas coronárias maior que 100, o risco da pessoa sobe um nível.
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