Apneia do sono
Apnéia é a falta de respiração. Dizemos que uma pessoa tem apnéia do sono quando ela faz pausas de pelo menos 10 segundos e 5 x / hora em sua respiração.
Ela pode ser causada por obesidade, aumento das adenóides (carne no nariz), das amígdalas (especialmente em crianças) e outros fatores.
O importante é que as pessoas e familiares suspeitem do problema e procurem um otorrinolaringologista ou especialista em medicina do sono para avaliar.
O indivíduo com apnéia do sono raramente percebe que tem dificuldade para respirar durante o sono e por esse motivo, a doença geralmente passa despercebida ao longo de vários anos até o seu diagnóstico. Em muitos casos, a suspeita da doença ocorre por outras pessoas que observam os episódios de apnéia ou devido aos seguintes sintomas que podem ser observados:
- Ronco alto e interrompido
- Sono agitado
- Engasgos noturnos
- Sonolência excessiva durante o dia
- Despertares frequentes
- Levantar-se para urinar à noite
- Pesadelos
- Sono não reparador
- Fadiga crônica
- Dor de cabeça pela manhã
- Irritabilidade
- Apatia, Depressão
- Dificuldade de concentração
- Perda de memória
- Impotência sexual
E quais as consequências da Apnéia do sono?
Cada vez que ocorre uma apnéia ocorre uma diminuição rápida da oxigenação sanguínea. A fim de evitar a morte por asfixia, o organismo envia um “sinal” ao cérebro despertando-o por tempo suficiente para conseguir desobstruir a garganta. Ou seja, ocorre um microdespertar que o indivíduo não percebe e nem lembra no dia seguinte. Esse fenômeno pode repetir-se até 1000 vezes em cada noite de sono nos casos mais graves. Após cada microdespertar ocorre também uma descarga aguda de hormônios do estresse como adrenalina e outros que, aliada a queda da oxigenação sanguínea, pode desencadear arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC) durante o sono. Além disso, a apnéia do sono não tratada, a longo prazo, ocasiona ou agrava várias doenças como diabetes, obesidade, hipertensão, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, arritmias cardíacas, AVCs, entre outras.
Publicado em 25/04/2015, em Uncategorized. Adicione o link aos favoritos. 1 comentário.
Bom dia, Dr EDUARDO! Achei muito interessante o seu blog! Uso rosunvastatina, há muito tempo. Meu libido encontra-se baixo. Poderia decorrer do uso desta medicação?
Obrigado!